Quem sou eu?

Bem-vindos ao meu cantinho

Para falar um pouco sobre mim...

Sou Amanda. E se chegou até aqui, provavelmente conhece um pouco sobre meu eu-médica... Agora quero te contar um pouco sobre meu eu-pessoa-mulher.

Sou nascida em Santa Maria, Rio Grande do Sul, prematura (mas saudável!) e fui criada até meus 6 anos em Florianópolis (Santa Catarina). Foi então que me mudei para a capital paulista, aonde a personalidade espuleta se encontrou com o agito da cidade gigante.

Já na adolescência, criei gosto por praticar atividade física. Aproveitei por muitas vezes diversas aulas coletivas de academia: spinning, step, jump. Comecei a entender a importância de fortalecimento desde muito jovem, e de sentir a tal da "endorfina".

Os anos se passaram e o desejo de ter um lugar para cuidar foi se fazendo presente. Ao final do colégio, a decisão de prestar medicina era certa, e foram 3 longos anos de cursinho pré-vestibular pela frente. Longe de mim ignorar todos os meus privilégios: tive apoio dos meus pais e irmã do início ao fim, assim como nos 6 anos que seguiram assim que passei na faculdade.

A aprovação não poderia vir em momento mais feliz: dia 23 de fevereiro de 2016 - dia em que completava 21 anos.

Nessa data, cheia de alegria, carregava um grande peso em meu corpo - literalmente. A Amanda que foi aprovada no vestibular de medicina em 2016, seis meses antes largou a academia e criou um hábito compensatório, utilizou a comida para abafar emoções: angústia, insegurança, medo. Foram muitos chocolates deliciosos, e infelizmente pouco aproveitados ingeridos. Mais de 10kg em 2 meses, mas não é sobre números que eu gostaria de falar.

Aqui se iniciava uma luta contra mim mesma, mascarada de "luta a favor da saúde".

Durante o período de faculdade, o famoso "efeito sanfona" se fez presente, e junto com ele a culpa constante e sensação de fracasso - "como uma estudante de de medicina que tanto estudava e praticava tanto esporte não conseguia emagrecer e ter um corpo saudável?".

No final da faculdade, entrei em contato com algumas questões e entendi que não gostaria de me tratar dessa forma. Não merecia isso. Interessante o quanto isso se materializou através de... arte:

Mulher abraçando a si mesma com braço tatuado

Meu braço "gordo" representava "meu fracasso". Quis trazer arte e afeto a ele, através de algo que gostava tanto: tatuagem.

Essa foi a época em que comecei a entender a forma como gostaria de conduzir meu cuidado a mim mesma e, principalmente, transpor a forma como eu cuidava do outro a mim mesma.

Amanda-médica:

A Amanda médica é uma Amanda mulher, que vive dentro da nossa sociedade, que entende as pressões em que estamos inseridas. Meu objetivo é estar aqui, ao seu lado, pra te acolher e te fortalecer. Juntas somos mais fortes, e sem dúvidas, podemos compreender melhor sobre aquilo que realmente te faz sentido para sua saúde, no mais profundo e honesto encontro.

Corpo-mente:

Abro aqui minha vulnerabilidade para demonstrar que somos todos humanos. E que estamos lado a lado. Meu objetivo é apoiar, caminhar junto e entender os processos de vida em conjunto, sempre de forma a considerar o que há de mais importante pra você, e com todo afeto que se possa ter.

Vamos juntos nessa jornada?